[Nunca desistir de] Ser feliz

Sou uma pessoa feliz por natureza. Quem me conhece sabe disso. Mesmo nos momentos mais difíceis. Claro que eu tenho os meus momentos de choro, de preocupação, de ansiedade. Há momentos de dor e eu sinto-a, o que também é importante, mas, há um limite para tudo. Eu opto por encarar as mudanças e dificuldades como oportunidades. Sou feliz e feliz estou com a vida que tenho neste momento. Na verdade, nunca estive tão bem como estou agora, mas continuo a esforçar-me por atingir os meus objetivos e ser sempre, sempre feliz. 

Todas as pessoas se devem questionar, sobre as suas vidas. Todas as pessoas devem por na balança as coisas boas e más e o que podem fazer para melhor equilíbrio. Digo eu. Quem é que não quer viver melhor e mais feliz? Há quem se contente com o que tem. Sim. Mas há que ter ambições na vida. Acredito que por muito boa que a nossa vida seja, possa ser ainda melhor. 

Semana passada, em conversa com uma amiga, ela dizia-me que algumas coisas do passado a atormentam e que também não está satisfeita com a sua vida atual. Sugeri-lhe que mudasse o que pode mudar e que deixe o resto. Porque não podemos mudar o mundo, mas podemos mudar-nos a nós próprios de forma a contribuir um pouco, para essa mudança no mundo. Como digo sempre: no fim tudo acabará bem.

Se perdermos tempo a tentar mudar os outros ou a tentar mudar algumas coisas que nunca irão mudar, só estamos a perder tempo, que é curto, e a vida continua sem darmos por ela. Aprendi isso nos últimos anos. Devemos mudar o que podemos e devemos deixar o resto ir. Ganhamos mais tempo, ou pelo menos desfrutamos melhor dele. 

Quanto ao passado, ele existe, lá atrás, mas está lá e é lá que deve estar. Podemos não ter a capacidade de mudá-lo ou de mudar acontecimentos, mas podemos escolher como vamos lidar com isso. Podemos ultrapassar os ressentimentos do passado, com maior facilidade se nós nos esforçarmos por ser proativos ao invés de sermos reativos (e digo nos esforçarmos porque não é sempre fácil ou possível). E, quando a dor aperta, o passado mói ou estamos tristes, é procurar os que mais amamos, contrariando a tendência que temos de nos isolar. Resulta comigo, por muito resiliente que seja, o que seria de mim sem os amigos e família nos momentos de dificuldades e dor? Com eles, tudo fica mais leve, mais fácil.

Estas minhas palavras, ditas e escritas valem o que valem. E é isto. Nunca devemos desistir de nós próprios - de sermos felizes. Somos patrões de nós mesmos, capitães da nossa vida. Se adoecermos quem é que comanda a vida? Ninguém. Ela continua e temos de tomar conta de nós.