"Uma coisa é sofrer com a tua morte, outra é desgastar-me por um homem que não foi o que eu esperava. Não quero matar a cabeça a pensar naquilo que podia ter sido na minha vida e não foi, por indecisão, por medo, por incapacidade de crescer e arriscar. Não posso nem quero criticá-lo, sei que me entendes (...). Aliás, uma das razões que levou a que ele se afastasse foi o meu espírito de crítica letal, ao mesmo tempo que era permissiva com ele. Acredito que vi nele um potencial que mais ninguém seria capaz de reconhecer e puxei por ele (...). Há um limite para o sofrimento, repito para mim mesma, como um mantra. Há um limite para tudo na vida, menos para o tempo, porque o mundo não para, nunca para, aconteça o que acontecer, morra quem morrer. O tempo cura tudo, dizem. Tudo tem o seu tempo e modo, estou ainda em reflexão, a aprender a aceitar uma nova realidade, da qual, (...), ele já não faz parte. A vida está cheia de actos inexplicáveis."

-MRP




-Lace-it-girl

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